A leitura é um dos melhores hábitos a serem inseridos na rotina de uma criança. Ela abre portas para o desenvolvimento do indivíduo, pois provoca sentimentos, amplia a compreensão da realidade e estimula a criatividade e a imaginação.
Caso a criança seja estimulada a folhear livros, frequentar livrarias e bibliotecas desde cedo, elas desenvolvem o prazer pela leitura naturalmente. Um dos maiores benefícios dessa interação é a facilidade com a interpretação textual, habilidade fundamental no contexto escolar. Além disso, a leitura também auxilia na ampliação do vocabulário, pois a criança tem contato com palavras de variados campos semânticos e fonéticos, o que proporcionará a ela maior repertório ao conversar e ao escrever.
Mas lembre-se: a leitura deve ser introduzida de forma natural, não deve ser uma atividade imposta. Observe quais os assuntos chamam mais atenção da criança e permita que ela escolha o que quer ler, sempre se atentando à faixa etária. Uma boa dica é conversar sobre o livro com a criança, perguntar o enredo da história e estimular conversas sobre o que está sendo lido.
Mesmo quando a criança é muito pequena e ainda não está alfabetizada, é importante inserir o livro em sua rotina. Abaixo, algumas dicas de como escolher o livro de acordo com a faixa etária.
De dez meses a dois anos: nessa fase, quando os pais leem para os pequenos, são recomendadas histórias rápidas e curtas, com gravuras atrativas. Alguns livros feitos de pano ou que vêm com fantoches são ideais para despertar a curiosidade.
De dois a três anos: nesse período os pais ainda leem para as crianças. Os livros devem conter textos simples e poucos personagens. É recomendável que o enredo seja contextualizado com a rotina da criança, para que ajude ela a formar algumas noções básicas.
De três a seis anos: os livros devem abordar histórias que acontecem no ambiente familiar e/ou escolar, para a familiarização da criança. Nessa fase, é muito interessante o uso de fantasias pelo contador de histórias, para que a criança fique ainda mais envolvida.
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Fontes: Instituo Noa | Estadão