As síndromes, que afetam cerca de 3% da população mundial, são responsáveis por alterar o comportamento, desenvolvimento mental e físico do ser humano. Apesar de ser possível identificar alguns tipos ainda na gestação, outros são diagnosticados somente após o nascimento.
São vários os motivos que podem ocasionar em uma síndrome: alterações genéticas no momento da concepção e doenças como rubéola, toxoplasmose, que podem alterar o sistema neurológico do feto ao longo da gravidez, bem como uso de álcool e outras drogas. Além disso, mulheres com mais de 35 anos e casais que tem alguma relação sanguínea também estão sujeitos a gerar uma criança com síndrome. Conheça alguns dos principais tipos e suas características.
- Síndrome de Down: a mais frequente, atingindo um a cada 600 bebês, é causada por uma alteração genética durante a concepção. Crianças portadoras dessa síndrome tem um cromossomo a mais, olhos amendoados e rosto com perfil achatado, podem apresentar também alguma flacidez muscular. É aconselhável o estimulo através de atividades que envolvam a socialização, como o teatro e dança. Além disso, acompanhamento médico é necessário, pois são predispostas a sofrerem de problemas cardíacos e respiratórios.
- Síndrome de X-Frágil: causada por uma alteração no cromossomo X, acomete crianças de ambos os sexos e pode estar associada também ao autismo. A criança portadora dessa síndrome pode demorar a falar e cometer erros com as palavras, apresentando também hiperatividade. Quando às características físicas, apresentam face alongada e queixo proeminente.
- Síndrome de Angelman: detectada por volta dos 3 anos de idade, pode ser causada pelo desaparecimento de parte do cromossomo 15 ou também por herdar dois cromossomos 15 de apenas um dos pais. Portadores têm a pele mais clara que o padrão familiar, podendo apresentar também lábio superior fino e dentes espaçados, com cabeça achatada na parte de trás. Pode ocorrer retardo no desenvolvimento neurológico, ocasionando comprometimento da fala, andar e movimentos trêmulos. O tratamento é feito através de fisioterapia e terapia ocupacional, como também o uso de medicamentos para controlar as convulsões e o sono.
Embora o diagnóstico possa assustar os pais, a medicina avançada da atualidade conta com diversos recursos para manter a qualidade de vida tanto para a criança portadora quanto para sua família. Apesar de não haver cura, cuidados adequados com a saúde e socialização podem promover o bem-estar, favorecendo o cotidiano de uma pessoa portadora de síndromes.
Vale ressaltar que caso o pai ou mãe tenha algum histórico de síndromes ou distúrbios na família é recomendável consultar um geneticista antes das tentativas de engravidar.
Fique de olho no blog, pois nós da Munchkin queremos estar sempre presentes nos momentos que fazem a relação entre os pais e o bebê ser cada vez mais intensa. Para a Munchkin, detalhes fazem diferença.
Fonte: Revista Crescer